Moça bonita, de
pele rosada, dedicada, inteligente...
Se possível
fosse, misturar a ela outra, só que
De
pele escura.
Quão
magnífico ficaria esse amalgama.
Logo no
primeiro encontro, fácil foi perceber
O quanto estes
adjetivos lhe cabem.
É sabido que
anda alimentado os sonhos
Dos amantes dos
dizeres escritos.
Para tanto
recolheu sua própria âncora
Dos caminhos
literários e pôs-se a velejar.
Caminha sobre
duas rodas,
Uma Pagu[1]de
nossos tempos.
[1]Patrícia Rehder Galvão, conhecida pelo pseudônimo de Pagu. Foi uma escritora, poeta, diretora de teatro, tradutora,
desenhista e jornalista brasileira de meados do século XX.
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