sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O sono desigual, por Danilo Gomes Guedes



A poesia ganhou as ruas
aderiu ao pão
transformou em eco o silêncio
em cimento a verdade
pôs concreto nos espelhos da cidade

Fez refletir na folha
o sono desigual
de trapos e lençóis
contra o linho e a seda

À noite na lua e com a rua
um poeta chamado sonho
criou as mais belas imagens
mas não pode transformar a realidade

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